Smart Cities, as cidades do futuro

10 de fevereiro de 2019
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10 de fevereiro de 2019 Editor

Com os centros urbanos em grande e contínua expansão, problemas como trânsito, poluição, acesso à saúde, educação, segurança, entre outros, fazem parte do cotidiano das metrópoles. Por outro lado, estas dificuldades acabam por abrir caminhos para soluções criativas e inovadoras com o intuito de contribuir para a melhor qualidade de vida e eficiência de serviços e infraestrutura para os cidadãos.

Inteligentes, conectadas, humanas, sustentáveis. Assim vão se formando as Smart Cities, cidades inteligentes que visam utilizar cada vez mais a tecnologia em benefício da população.

As transformações digitais das cidades para torná-las Smart Cities estão apenas começando. Projetos no mundo todo estão sendo desenvolvidos e aplicados e vão desde fornecimento de wi-fi gratuito nos espaços comuns das cidades, sistemas inteligentes de iluminação das ruas (que economizam energia e dinheiro público), até o controle de tráfego nas vias e da segurança pública utilizando-se da nuvem para conectar os sistemas com a tecnologia digital.

Para que se tenha uma noção real de como as Smart Cities podem facilitar a vida das pessoas basta analisar, por exemplo, cidades que possuem sistema de estacionamento de carros nas vias públicas, que são conectados ao celular, evitando que o cidadão procure por um agente autorizado. A cidade fica mais inteligente e tudo funciona de maneira mais rápida e eficiente.

Da mesma maneira, a tecnologia deverá ser usada para evitar filas de atendimento nos departamentos públicos e privados, para definir onde faltam hospitais ou escolas e também mapear áreas que necessitem de mais segurança, assim como promover o melhor gerenciamento do lixo, evitando gasto de combustível e trazendo mais sustentabilidade e equilíbrio para o meio ambiente.

Para que uma cidade de fato se torne inteligente é essencial que os governos e empresas se unam à população para viabilizar os esforços às ações, o que parece muito distante mas já pode ser visto em diversos cenários no mundo.

As smart cities já são realidade em diversos países e vêm ganhando ainda mais visibilidade devido à construção de cidades inteligentes concebidas com esta finalidade, as pioneiras: Songdo, na Coréia do Sul e Masdar, em Dubai. Elas utilizam tecnologias de comunicação e informação a partir de transmissão de dados e monitoramento, o que garante mais eficiência, inovação e disponibilidade de serviços de infraestrutura nos espaços urbanos, em prol de uma melhor gestão e ações sociais dentro, e interligando, as comunidades.

Apenas na Europa, mais da metade das grandes cidades (com concentração populacional acima de cem mil habitantes) já possuem ou estão em fase de implementação de iniciativas que as enquadram no conceito de Smart Cities.

Apesar de promover uma possibilidade de desenvolvimento mais sustentável e ordenado dos espaços urbanos, as cidades inteligentes quando utilizadas ao seu máximo ainda dividem opiniões. Especialistas e usuários divergem em relação ao seu uso e são levantadas questões a respeito da falta de privacidade devido ao controle irrestrito das informações e da vulnerabilidade destes sistemas tecnológicos.

Nos EUA, Nova York foi eleita uma das cidades mais inteligentes do mundo, com o uso dos sistemas de telefonia antigos para distribuição de internet à comunidade, sem contar com fornecimento de informações sobre eventos e segurança, sensores de presença para reduzir consumo de energia e câmeras e sensores de tráfego que podem modificar os tempos dos semáforos para que o trânsito flua melhor. Já São Francisco ampliou suas metas de reciclagem e conta com centenas de estações de carregamento de energia para carros elétricos, além de aumentar o uso de energias renováveis em construções e na rede elétrica.

No Brasil, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba lideram o ranking do país nos últimos anos (segundo análise da Urban Systems, publicada pela revista Exame) pois possuem indicadores que as enquadram como as mais viáveis a se tornarem Smarts Cities. As cidades mais inteligentes do Brasil são avaliadas de acordo com 11 eixos principais que as classificam, cada uma dentro de suas particularidades. Estes eixos são: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança.

Enquanto os debates seguem, as Smart Cities não param de crescer, em busca do desenvolvimento integrado e sustentável, por cidades mais inovadoras, dinâmicas, atrativas e acessíveis. A tecnologia inteligente, para melhorar vidas.

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